Outubro Rosa: Câncer de mama. Vamos falar sobre isso?

Aspectos como o controle de peso, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas são importantes para o não surgimento da doença

Outubro Rosa: Câncer de mama. Vamos falar sobre isso?


Texto: Deborah Hemerly - Foto: Depositphotos

No calendário da saúde, outubro é o mês voltado para a conscientização, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo de útero. Vamos falar um pouquinho sobre o câncer de mama? Você sabia que, mudando os hábitos de vida conseguimos reduzir o risco da doença?

Que tal começarmos com o controle de peso? Ganhar 27 quilos após os 18 anos dobra a chance de ter câncer de mama na menopausa.

Agora, o recado é para as fumantes: o risco de contrair a doença é 24% mais alto em fumantes do que em não fumantes e, em 13%, em ex-fumantes do que em não fumantes. Tomar a decisão de parar de fumar, agora, reduzirá em 11% o risco de câncer de mama. A Saúde da Serra tem o Programa de Tabagismo. Os interessados em parar de fumar deverão buscar a Unidade Regional de Saúde mais próxima à sua casa, onde serão acolhidos pelas equipes de saúde capacitadas e submetidos ao teste para avaliar o grau de dependência da nicotina. Cadastrados, os participantes passarão a fazer parte de uma lista de espera e serão chamados gradativamente para receber o tratamento contra o tabagismo.

A bebida alcoólica é outro vilão da saúde em diversos aspectos, entre eles, o aparecimento do câncer de mama. Não bebam. Ingerir de duas as cinco doses de álcool por semana aumenta em 15 vezes o risco de ter câncer de mama.

O que comemos também é importante

O aumento do consumo de fibras em 10 gramas por dia, que reduz em 7% o risco. Uma caminhada em bom ritmo por 1h30 a 2h30 por semana reduz em 18%! Reduzindo o consumo de carnes vermelhas, sal e carboidratos afasta em 20% o risco de contrair a doença.

Mamografia em dia

A mamografia deve ser realizada nas mulheres assintomáticas (sem sinais e sintomas de câncer de mama), com idade entre 50 e 69 anos, que é o público-alvo, ou maiores de 35 anos, se apresentarem histórico familiar da doença ou histórico pessoal de câncer de mama. A realização de rotina do exame é fundamental para o diagnóstico precoce, além de reduzir em 25% de ter câncer de mama.