A Secretaria de Saúde da Serra (Sesa) está desenvolvendo uma série de ações para melhorar o fluxo de acompanhamento e monitoramento em gestantes com casos de sífilis e os recém-nascidos expostos a transmissão da sífilis congênita.

Nesta semana, os enfermeiros e gerentes de Unidades de Saúde participaram de um treinamento sobre o tema, com o intuito de alertar ainda mais esses profissionais para tratamento precoce e o acolhimento da criança exposta à doença, para que os índices da sífilis continuem baixos e também para que haja diminuição das sequelas.

“Esse treinamento para os serviços de saúde são necessários para que possamos controlar e acompanhar os indicadores das doenças. Daí a importância do pré-natal para a realização dos exames logo no início da gravidez”, explicou a superintendente da Atenção Primária à SaúdeMaiara Baratella.

Ao todo, participaram do treinamento cerca de 100 profissionais, distribuídos em quatro turmas. Foram abordados também temas como gravidez na adolescência, exame citopalógico e mamografia, que compõem as atividades com índices padronizados pelo Ministério da Saúde.

A sífilis

A maneira mais segura de prevenir a sífilis é com o uso de preservativos durante as relações sexuais. Todas as Unidades de Saúde da Serra disponibilizam gratuitamente preservativos masculinos e femininos.

A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante. Isso porque, a sífilis congênita, transmitida de mão para filho na gestação, pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal.