Valorização e Reconhecimento: Professores da Serra com histórias inspiradoras

Nourival Cardozo Junior, 60, professor da EMEF Manoel Carlos de Miranda. desenvolveu a Oficina do Afeto para as escolas da nossa rede de ensino

Valorização e Reconhecimento: Professores da Serra com histórias inspiradoras


Texto: Núbia Nascimento - Foto: Divulgação/Secom

Dedicação, Criatividade e Competência. Características que não faltam na prefeitura da Serra, onde contamos com excepcionais personalidades que dão a cara para nossa rede de ensino, que se desafiam todos os dias a levar o conhecimento aos alunos de nossa cidade das formas mais criativas que já se viu. 

No último sábado, 15 de outubro, comemoramos o Dia do Professor, dia dos mestres que guiam nossa trajetória intelectual e profissional e que reflete na pessoal. Para homenagear nossos professores, entres os dias 18 a 22 de outubro, vamos conhecer histórias de professores da rede de ensino municipal da Serra que nos inspiram todos os dias. 

Afeto e sensibilidade. Os pontos chaves da história de hoje. Nourival Cardozo Junior, 60, formado em Geografia e professor há 38 anos, sendo parte deles na EMEF Manoel Carlos de Miranda. Escolheu seguir carreira na educação inspirado em uma professora do ensino fundamental. Suas aulas diferenciadas encantaram o Nourival que prometeu seguir seus passos e transmitir para os os alunos a mesma oportunidade de um aprendizado afetivo. 

Quando o professor se deparou com um cenário diferente, as salas de aulas não tinham o mesmo clima que recordava da infância. 

Os professores tinham novos desafios para enfrentar. Os tempos mudaram e assim como as coisas boas alavancaram, também os problemas sociais e emocionais. 

Nada disso, entretanto, foi impedimento para um professor disposto. Nourival se viu diante de uma situação e como um dia foi inspirado por outro profissional da educação, passou a diante. Foi quando surgiu então a Oficina do Afeto. Um espaço, um momento e uma oportunidade que permiteitam que os alunos possam se sentir seguros o suficiente para verbalizar e registrar sentimentos. Um estímulo para autoestima e a oportunidade para os alunos serem quem quiserem. 

“Na oficina de afeto, as atividades fluem com simplicidade como simples é o ato de educar. Inicialmente, foi preciso parar e ouvi-los. Através de uma atividade, por eles mesmos denominada “Minha nada mole vida”.  Eles puderam relatar toda sua realidade de vida, suas raízes e origens, rejeições e conflitos. E foi nesse contexto de entrosamento e respeito que surgiram as demais atividades na oficina: os círculos de afetividade, o diário das emoções, a cartografia do afeto, "Eu sou um Iceberg" e muitas outras”, explicou.

Nourival auxilia não só seus alunos, como também familiares e toda a comunidade escolar. Ele realiza palestras pela cidade, inspirando sonhos e possibilitando que as pessoas acreditem em si mesmas. Uma iniciativa necessária no meio escolar, uma vez que como  aconteceu com Nourival, é lá que os sonhos nascem. 

“O conhecimento e a técnica deram estrutura ao meu trabalho docente. Mas foi o afeto que deu acabamento à obra, encerrou o professor”.