A professora Aldineia Buss participou do Prêmio Professores do Brasil neste ano com o projeto “A Prática da Compostagem como Instrumento no Ensino de Conteúdos e na Educação Ambiental Crítica” e venceu a etapa estadual. Aldineia é professora há mais de sete anos, e trabalha com turmas de 5º e 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Marcos.

Esta já é a 11ª edição do prêmio, que é realizado pelo Ministério da Educação. O evento visa reconhecer, divulgar e premiar as ideias inovadoras de professores de escolas públicas, que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes.

A primeira etapa foi realizada no mês passado e destacou vários professores em cada estado do país, e os primeiros colocados foram reconhecidos pelo Ministério da Educação como os melhores professores dentro de cada uma das categorias estabelecidas.

Ao falar sobre a conquista, a professora disse que o projeto só foi vencedor graças ao interesse dos alunos em sala de aula. “É impressionante como meus alunos prestaram atenção”, completou. O projeto foi desenvolvido nas aulas de ciências, mas o conteúdo é dado de forma interdisciplinar, integrando português, história, geografia, biologia, entre outras.

Durante o processo de inscrição para o prêmio, Aldineia fez o registro relatando a prática pedagógica que ela desenvolveu com os alunos. Em seguida, foi avaliada pelo corpo técnico do prêmio e premiada na categoria 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. A partir de agora, ela segue disputando na categoria regional, entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Caso ela vença mais essa etapa, ela vai concorrer a premiação nacional, com vencedores de outras regiões.

O projeto

A professora achou possível usar compostagem como uma ferramenta na educação ambiental. A partir das aulas lecionadas, analisou a criação e utilização de uma composteira caseira, que contribuiu para a formação de uma consciência ambiental nos alunos em relação à reciclagem. “Ao todo, a escola tem quase 400 alunos e a maioria é de família pouco letrada e de baixo poder econômico. Foi necessário esse conhecimento”, afirma.