Servidores da Serra são capacitados em comunicação não-violenta
O curso aconteceu na manhã desta sexta-feira (2)

Texto: Djeisan Maria
- Foto: Edson Reis-Secom/PMS
Ouvir, indagar sobre o sentimento despertado, compreender e só então argumentar. Esses são os princípios da Comunicação Não-Violenta (CNV), uma prática aplicada aos diálogos que pode melhorar a convivência das pessoas, evitando embates e gerando relacionamentos interpessoais mais saudáveis.
Diante da importância desse tema e da perspectiva dos bons frutos que a técnica gera, as Secretarias de Administração e Recursos Humanos (Sead) e de Direitos Humanos (Sedir) ofereceram um curso para os servidores sobre CNV.
A capacitação aconteceu nesta sexta-feira (02) Durante a qualificação, os participantes foram levados a refletir sobre uma visão mais diferenciada nas tratativas de conflitos.
O curso foi ministrado por Elaine Viana, que é especialista em inteligência emocional e relacional, coach empresarial e facilitadora de comunicação não –violenta e Gislene Ataide, mentora especialista em comunicação e posicionamento on/offline
Comunicação Não-Violenta
A teoria criada na década de 1960 pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, propõe que as respostas a estímulos comunicacionais deixem de ser automáticas e repetitivas e passem a ser mais conscientes e baseadas em percepções do momento, por meio da observação de comportamentos e fatores, com influência sobre cada um. Por meio da escuta ativa e profunda, o método faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e empatia.
A pesquisa aponta que a CNV representa habilidades de comunicação verbal e não - verbal que buscam criar compaixão e empatia para fortalecer as conexões humanas. O exercício desse tipo de comunicação permite ao interlocutor enxergar o mundo a partir da perspectiva da outra pessoa e entender possíveis razões para suas atitudes.
A diretora do Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Andréia Alves, afirma que a comunicação não violenta é um tema de extrema importância, pois visa aumentar a empatia e melhorar a qualidade dos relacionamentos interpessoais. “Com isso é possível gerar maior produtividade e o engajamento, além de criar um ambiente de trabalho mais humano, transparente e inclusivo”, afirma Andréia.