Metade da turma do curso de porteiro conseguiu emprego junto

A turma foi encaminhada ao processo seletivo e oito alunos do curso, o que representa quase a metade da turma, conseguiu a vaga

Metade da turma do curso de porteiro conseguiu emprego junto


Texto: Samantha Dias

Ainda não tinha acabado o curso profissionalizante de porteiro, oferecido pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), quando o Sine da Serra captou e ofereceu vagas de emprego na área. A turma foi encaminhada ao processo seletivo e oito alunos do curso, o que representa quase a metade da turma, conseguiu a vaga.

Keven Lucas, Diego Faria, Tairon de Carvalho, Noé dos Reis, Melquisedeque Santos, Vitor Emanuel, Luiz Carlos Nascimento dos Santos e Gleidnei Siqueira conquistaram o tão sonhado emprego com carteira assinada, graças ao trabalho realizado na Secretaria de Trabalho, nas frentes de capacitação e captação e encaminhamento ao emprego.

“Os profissionais que encaminhamos às vagas passam pelas capacitações, pela orientação profissional, diferenciais que os colocam em destaque na disputa pelas vagas”, comentou a titular da secretaria, Aline Oliveira.

Desde agosto, eles trabalham no mesmo condomínio residencial no bairro Feu Rosa. Alguns já tinham experiência na área e outros estão atuando na portaria pela primeira vez. Todos os dias os colegas trocam informações e compartilham a rotina, que começou durante o curso, com as aulas no Pró-Cidadão.

Sem emprego por mais de três anos, Diego Faria, de 29 anos, é um dos que não tinha experiência na área e está de emprego novo. Ele confessa que não tinha confiança de que ele e tantos colegas seriam contratados. “Não achei que eu conseguiria emprego, pois tinha outros candidatos que já atuaram na área participando do processo. Fiquei muito aliviado e estou gostando bastante”, disse.

Com apenas 18 anos, Keven Lucas está feliz com seu primeiro emprego. “Estou terminando os estudos e queria ter o meu emprego, minha independência financeira. Fiquei sabendo do curso, me interessei e me matriculei. Lá, fui encaminhado para entrevista. Fiquei feliz demais porque não imaginava que seria tão rápido. Estou tendo a insegurança inicial de um novo emprego, mas estou colocando em prática todas as orientações que recebi no curso”.

Melquisedeque Santos, de 26 anos, tinha trabalhado como porteiro durante três anos, mas há um estava vivendo de bicos e buscando qualificação. Para ele, é bom trabalhar junto com os colegas. “Todo mundo terminou as aulas e começou a trabalhar no mesmo dia. Nosso contato continua sendo direto. No horário de troca de turno, uns estão chegando, outros estão indo embora e todo mundo se encontra. É bom!”, afirmou.

O diferencial que um curso de capacitação tem no currículo de um profissional foi comprovada por Luiz Carlos. Ele conta que trabalhou por três anos como porteiro, mas que mesmo tendo experiência, no período em que ficou desempregado e buscava oportunidades, as empresas sempre pediam cursos de capacitação. Ele, então, se inscreveu no segundo curso lá no Sine – ele foi aluno também do curso de informática.