Todas as terças-feiras, das 13h30 às 17h, a Casa da Rosa oferece uma oficina que ensina às mulheres a fazerem bijuterias e outras peças decorativas com tecidos, plásticos e outros materiais recicláveis. As peças produzidas serão doadas para as alunas.

Para participar é preciso se inscrever, já que há apenas 15 vagas disponíveis, e o preenchimento das vagas é pela ordem de inscrição. Nesta primeira semana a aula será na quinta-feira (12), em função das alunas estarem inscritas em um evento organizado pela Aderes nesta terça-feira.

As alunas devem estar presencialmente nas aulas apenas uma vez por semana, para que seja feita a gestão da produção. Nos outros dias podem ir ao espaço, caso seja necessário.

Mas geralmente isso não acontece porque todas as alunas fazem parte de um grupo de whattsapp em que são postadas vídeoaulas com o passo a passo para a execução das peças propostas nos encontros. Além disso todas recebem uma apostila com o conteúdo das oficinas.

Essas oficinas são um passo inicial para descobrir as mulheres com vocação para os trabalhos manuais, especialmente para a costura. “Caso percebamos talentos, orientamos que migrem para as aulas do Núcleo de Moda Sustentável”, informa Lílian Mota, secretária de Políticas Públicas para Mulheres (Seppom), que administra a Casa da Rosa.

Segundo Lilian, no Núcleo de Moda Criativa elas aprenderão a customizar, bordar e reaproveitar, numa pegada de sustentabilidade. “Além de orientarmos para a geração de renda, enfatizamos a importância da sustentabilidade”, destaca a secretária.

Segundo ela, é fortalecido a ideia do reaproveitamento, e incentivada a criação de novas peças a partir de outras já existentes, com ou sem defeito, e também com sobras de tecidos. “Aprendem aqui sobre a importância de manter a qualidade e a composição, mas com um novo propósito”, esclarece.

Lilian destaca também que as frequentadoras de todos os cursos disponibilizados na Casa da Rosa são orientadas a aprender. ”Para si, para expor e para a geração de renda”.

Essas empreendedoras aprendem também a usar as redes sociais para impulsionar os negócios. “Aprendem os mínimo detalhes, inclusive a como redigir a bio para tornar o perfil atrativo aos olhos do consumidor”, conclui.